Hoje vamos falar sobre como tratar a fome emocional. Você já se perguntou se tem esse problema? Se sim, continue lendo porque vou compartilhar algumas dicas que podem realmente ajudar.
É muito comum que os pacientes no consultório de endocrinologia me procurem e digam: “Dra., eu ganhei peso, mas não sinto fome.” Isso pode ser um sinal de que a pessoa está lidando com a fome emocional. Muitas vezes, a alimentação não está ligada à fome física, mas sim a sentimentos como ansiedade, tristeza e desânimo. Então, o que fazer quando a relação com a alimentação é conflituosa? Vamos aos passos!
Reconhecer o problema
O primeiro passo é reconhecer que você tem uma relação não saudável com a alimentação. Se você come escondido, ou em momentos de angústia, isso pode ser um sinal de fome emocional. Reconhecer que esse comportamento é um problema é crucial para o tratamento. Não se preocupe, esse é o primeiro e mais importante passo para buscar ajuda.
Identificar os sinais do corpo
O segundo passo é aprender a identificar os sinais do seu corpo. Pergunte a si mesmo: “Estou realmente com fome?” Muitas vezes, a vontade de comer não é uma necessidade física, mas sim uma resposta emocional. A fome física geralmente não vem acompanhada de desejos específicos, enquanto a fome emocional normalmente pede alimentos específicos e altamente palatáveis.
Por exemplo, se você sente vontade de comer chocolate, isso pode indicar que você está lidando com emoções não resolvidas. Preste atenção a isso!
Comer de forma social e saudável
O terceiro passo é entender que a nossa relação com os alimentos também é social e de conforto. Não é um problema comer em eventos sociais ou associar alimentos a momentos agradáveis. O problema surge quando você desconta suas emoções de forma negativa na comida. Reconhecer essa relação é essencial para um bom tratamento.
Buscar ajuda profissional
Por fim, o quarto passo é buscar ajuda profissional. Muitas vezes, o tratamento da “fome emocional” envolve uma equipe multidisciplinar, como psicólogos e nutricionistas. É importante lembrar que hábitos adquiridos ao longo da vida não mudam da noite para o dia. O tratamento é um processo que requer tempo e comprometimento.
Se você identificou que pode estar lidando com a fome emocional, busque ajuda profissional. Isso pode ser um divisor de águas na sua relação com a comida e no seu bem-estar geral.
Espero que essas informações tenham sido úteis para você. Se você reconheceu que pode ter esse problema, é hora de agir e procurar ajuda. E se você conhece alguém que pode se beneficiar dessas informações, compartilhe! A conscientização é o primeiro passo para a mudança.
Para mais dicas de saúde, inscreva-se no meu canal no YouTube: Dra. Lorena Amato e siga-me no Instagram @dra.lorenaendocrino.
Visite também nosso blog sobre obesidade infantil para mais informações!