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Cirurgia bariátrica não é o último recurso de tratamento para obesidade

Técnica bypass gástrico.

A cirurgia bariátrica, anteriormente conhecida como ‘redução de estômago’, hoje utiliza técnicas mais modernas capazes de interferir no funcionamento tanto do estômago quanto do intestino. A técnica mais utilizada atualmente é o bypass gástrico.

Nesse procedimento, os cirurgiões reduzem o estômago, alterando assim o caminho que a comida percorre até o intestino. A intervenção ajuda a pessoa a comer menos. A maneira como o intestino metaboliza os alimentos também muda, e o organismo passa a absorver menos calorias. A maioria dos cirurgiões realiza atualmente os procedimentos por videolaparoscopia.

Mitos sobre a cirurgia bariátrica


Pacientes que passaram por essa cirurgia, podem enfrentar algumas dificuldades, por isso precisamos derrubar alguns mitos em relação ao procedimento.
Primeiramente, a cirurgia bariátrica não deve ser considerado o último recurso no tratamento da obesidade. Esse procedimento está indicado para pacientes com obesidade grau 3, ou seja, índice de massa corporal (IMC) acima de 40 ou para quem tem o IMC acima de 35 e duas comorbidades associadas. No Brasil, até então, pessoas com obesidade grau 1 (IMC de 30 a 35) só poderiam passar pela chamada “cirurgia metabólica”. Que é a bariátrica, mas feita com o objetivo de reduzir a glicemia entre quem tem diabetes). No entanto, discute-se a ampliação dessas indicações.

Manter uma disciplina após a Cirurgia


Infelizmente, mesmo após realizar cirurgia bariátrica, cerca de 1/3 dos pacientes reganham peso. Há casos de compulsão por bebidas alcóolicas e aumento dos transtornos psiquiátricos como depressão. O paciente que fez cirurgia bariátrica precisa mudar e manter o estilo de vida para sempre. O que não nem sempre é tarefa fácil, sendo necessário ajuda de equipe multidisciplinar nesse processo.

Conclusão


É importante encarar a cirurgia bariátrica como uma oportunidade de mudança de hábitos e não um tratamento definitivo, ou seja, só a cirurgia não vai “curar” a obesidade. O procedimento é parte do tratamento e deve ser encarado com muita seriedade. Quando bem indicado e com o acompanhamento cauteloso de uma equipe multidisciplinar no pós-operatório, tende a ser um sucesso.

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