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Nódulo tireoideano

Os nódulos tireoidianos podem ser observados pelo paciente ou durante um procedimento radiológico, como ultrassonografia (USG) de tireóide, de carótidas, tomografia computadorizada do pescoço. Vários problemas diferentes podem causar nódulos tireoidianos. São muito comuns em mulheres, e podem estar presentes em quase 50% das mulheres com mais de 50 anos de idade. O mais importante após descobrir um nódulo tireoidiano é excluir que trata-se de um câncer, que correspondem a aproximadamente de 4 a 6% de todos os nódulos.

A prevalência de câncer é mais elevada em certos grupos como:

  • Crianças
  • Adultos com menos de 30 anos ou maiores de 60 anos
  • Pacientes com história de irradiação da cabeça e pescoço
  • Pacientes com história familiar de câncer de tireóide

A prevalência de câncer é mais baixa nos nódulos:

  • De bócios multinodulares
  • Hiperfuncionantes (ou chamados de “quentes”), ou seja, que produzem muito hormônio tireoidiano levando o paciente ao hipertireoidismo

A maioria dos pacientes são completamente assintomáticos, quando surgem sintomas eles incluem:

  • Rouquidão
  • Sintomas compressivos na garganta (sensação de aperto ou peso)
  • Se o nódulo for hiperfuncionante pode levar a sintomas de hipertireoidismo (palpitações, irritabilidade, insônia, emagrecimento)

Como o nódulo deve ser avaliado?

Inicialmente, deve ser avaliado com ultrassonografia da tireoide a avaliação da função tireoidiana através das dosagens dos hormônios que a tireoide produz (TSH e T4 livre). Eventualmente, é necessária a solicitação de cintilografia da tireóide. Dependendo das características do nódulo à ultrassonografia ele deve ser puncionado (o que chamamos de PAAF – punção aspirativa por agulha fina), um exame simples, rápido, pouco doloroso acompanhado de poucos riscos ao paciente, que permite a obtenção de amostras de células do nódulo.

No Instituto Amato nós realizamos o exame de punção de nódulo tireoidiano quando indicado. Além disso, em caso de nódulos grandes ou funcionantes, eles podem ser tratados com técnica de ablação por radiofrequência, que é minimamente invasiva, com o paciente retornando a sua casa no mesmo dia com o “nódulo tratado”.

A decisão se o nódulo precisa ser retirado por cirurgia ou não depende é feita pelo médico que acompanha o paciente.

Os paciente com nódulos devem manter seguimento regular com seu Endocrinologista.